omam-se quatro semanas de valorização da carne bovina vendida pelos frigoríficos no atacado. Desde o começo de novembro os preços da carne sem osso só sobem e já acumulam alta de 4,0%, na média de todos os cortes. É o segundo maior aumento mensal desde o começo do ano, perdendo somente para a valorização acumulada ao longo de setembro (4,4%). Mas os fatores responsáveis pela subida de preços foram divergentes nestes dois meses.
Em setembro, a demanda estava contida em função das incertezas eleitorais, mas os volumes recordes de carne bovina in natura vendida para o mercado internacional melhoraram o escoamento e encareceram os preços destes produtos no mercado doméstico.
E como o Brasil exporta mais carne de dianteiro, esses cortes foram os grandes responsáveis por puxar as altas. Ao longo daquele mês, em média, os cortes de dianteiro subiram 7,0% e os cortes de traseiro 3,6%. Lembrando também que em setembro, a oferta de gado restrita foi outro fator responsável pela elevação dos preços.
Já em novembro, o cenário ao logo do mês foi de mais oferta de boiadas de cocho em comparação com setembro, e exportações sem grandes surpresas. Inclusive, se continuarmos neste ritmo de embarques, a retração em relação a setembro será ao redor de 5,0%. Portanto, o fator que tem alavancado os preços é a expectativa de aumento do consumo de carne no final de ano. No decorrer deste mês os cortes de traseiro ficaram em média 6,1% mais caros e os de dianteiro 3,1% mais baratos. Fator este que consolida a perspectiva do mercado de melhora da demanda.
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