A OIE já considera a maior parte do Brasil livre de febre aftosa com vacinação. A declaração, que o governo tem esperado desde o início do ano, estende a certificação para o país inteiro.
O acesso brasileiro para muitos mercados de primeira linha permaneceu limitado pelos receios em relação à doença altamente contagiosa que causa febre, bolhas na boca e rupturas nos pés de bovinos, suínos, assim como ovelhas, bodes e outros ruminantes de casco fendido.
“Com essa mudança na condição nós teremos outros países com quem podemos negociar”, disse o ministro da Agricultura do Brasil, Blairo Maggi, à Reuters em Paris, onde ele comparece à assembleia geral da OIE.
Ele citou a China como um dos principais mercados em potencial e o Japão, que não compra carne do Brasil devido ao risco de doenças.
Maggi disse que ele lançou um programa que visa ter o país todo livre da febre aftosa sem vacinação até 2023. Apenas um Estado brasileiro, Santa Catarina, tem essa condição até o momento.
A doença, muitas vezes fatal para os animais, pode infectar os seres humanos, apesar de ser extremamente raro.
(Por Sybille de La Hamaide)
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